Saiba quais itens estão em baixa e em alta nas recepções
A recepção de um casamento é uma das ocasiões mais importantes na vida de uma mulher. A preocupação é maior em relação a cada detalhe a ser escolhido para o grande dia. O objetivo principal é fazer com que o casamento se torne especial tanto para os noivos quanto para os convidados, afinal, ninguém quer que a festa cause uma má impressão.
Alguns detalhes podem tornar o evento mais suntuoso, enquanto outros podem, de certa forma, comprometer o requinte do evento. De acordo com Camila Reato Relva, cerimonialista, o termo “cafona” não deve existir quando se trata dos sonhos da noiva. “Basta que tudo seja feito com bom senso e carinho. Não tente agradar a todos, pois isso é impossível, e geralmente quem acaba saindo magoada é a noiva. Faça tudo sempre dentro de suas condições financeiras, o que também é superimportante”, ensina.
Para a profissional, o ato de cortar a gravata do noivo durante a festa é uma das tradições que nunca estiveram em alta. “É uma tremenda falta de respeito com o convidado, afinal, ele já deu presente, comprou roupas e sapatos novos, gastou com cabeleireiro, etc., tudo para prestigiar os noivos, e chegando à festa ainda é ‘cobrado’? Não se trata de show. Não dá para cobrar couvert artístico nem entrada”, enfatiza.
Também muito utilizado, os “fantasminhas” nas cadeiras (forro de cetim para cobrir os assentos) também não são mais utilizados em muitos salões de festa. “Esses forros estão em baixa, não se usa há muito tempo. Nós encontramos muito nas cidades do interior, onde, dependendo do ‘fantasminha’ utilizado, pode até ficar bacana”, aponta.
Por falta de condições financeiras para realizar a recepção, o cartório vira opção de lugar para comemorar o casamento, e algumas noivas usam o vestido de noiva durante a cerimônia no civil. Para a cerimonialista, o vestido, que normalmente é usado nos rituais religiosos, não combina muito com esse tipo de cerimônia. Nestes casos, ela indica o uso de vestidos mais “sequinhos” em tons off white e gelo.
A quantidade de padrinhos é definida pelo casal, sendo que o mínimo deve ser de seis pares, divididos pela metade para a noiva e o noivo. “As pessoas que receberam convites para o casamento já se sentem privilegiadas, afinal elas fazem parte de um grupo seleto. Seguindo esse raciocínio, não há necessidade de colocar metade dos convidados no altar, que é exatamente para as pessoas mais especiais como pais, irmãos, ou para aqueles que realmente fazem parte da história de vida do casal”, exemplifica.
Muito utilizado como forma de entreter os convidados, alguns casais exibem clipes de fotos da festa em um telão. De acordo com a profissional, esta opção ainda é muito usual, mas é algo que não surpreende mais os convidados. “Além disso, recomendo sempre que esse clipe seja de rápida duração, pois depois de determinado tempo os convidados começam a dispersar. Hoje o que se utiliza muito é deixar as fotos rodando no telão, sem ter uma pausa na festa específica para passar a retrospectiva”, analisa.
Assim como no caso do clipe, os filmes de casamento feitos em versões animadas estão em alta, mas a duração não deve se estender muito. Outro cuidado deve ser com a história a ser contada. “O ideal é que essa animação tenha coerência e seja bem roteirizada para que qualquer convidado possa entender o que está acontecendo”, explica.
Outro item que está em baixa nas recepções de casamento são as decorações com tecido drapeado. “Nada impede a escolha desse item, mas que seja feita por um profissional de muito bom gosto para saber utilizá-lo de forma apropriada na decoração”, ensina.
Alguns noivos optam por usar a cor branca no fraque ou meio-fraque, mas para a profissional essa opção não é muito bem vista. “Geralmente essa cor para o noivo é usada na praia, onde ele veste uma calça capri (aquele modelo até a canela) e uma bata branca. No caso do terno branco, só se for um noivo que tenha muito ‘estilo’”, completa.
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